OS H ́GARRADOS DA BOLA – HISTÓRIA DOS AMIGOS DA BOLA DE SÁBADO.

por Pinatti e Petrucci

1- E vai começar o jogo. Edson o dono da distribuidora Triangulo, dá o ponta pé inicial, que toca para o Toninho contador, confraternizando com os vendedores de alimentos, filhos, amigos e convidados; começando assim a peleia na cancha da passarela do Hauer, ali pelos idos de 1984, que o bicho pegava.

E vem o Nivaldinho, passando a bola pro Borboleta, e esse pro Paixão, da equipe do Edson (o Pioneiro).

Vem também o Luck da Gráfica LG (olhem aí o nome), nada à ver. Kkk, este convidado pelo Pioneiro Edson pra integrar o grupo de boleiros.

Vendedores, representantes comerciais, que se juntavam nas salas dos mercados, uniram-se ao grupo dos amigos do futebol.

Clientes e fornecedores vieram aumentar ainda mais o grupo de amigos.

A sabutinada acabava e a lanchonete do Walter (este já jogando no andar de cima) acolhia o pessoal em sua Lanchoperia, ainda no Hauer, que entre aperitivos, gozadas risadas, saía o Toninho dando cavalo de pau, rua afora em sua despedida.

Com a chegada de novos convidados, migraram para a Cancha do H´rros, onde hoje é o Shopping Jardim das Américas.

2 – E segue a peleia,

Os Filhos dos Pioneiros, entram em Campo: Hugo, filho do Nivaldinho; Cristiano, Filho do Luck; Marquinho, filho do Lorí; Dudu, filho do Anibal; Fabrício e Evandro, filhos do Eterno Presidente Adir; João Vitor e …, filhos do Dir. de Futebol mor, Vicente. E vem outros tantos, ex: Fernando, filho do Edgar; Manoel, filho do Elias, Jordan, filho do Daniel burrinho, mais recente; Leandro e Fabinho, filhos do João (o cabeça), Rafael, e o Matheus (ele, não está mais conosco), filhos do Sérgio (o Duenas), Ian, filho do João Rocha.

Vem mais Eli (vendedor), convidou o Nogueira, Eloy, Ivo o médico, convidado do Luck, Toninho (contador), Fernandes (joga no outro andar), Joca, (Pres. Sindicato), também no andar de cima, esse convidou o Maguila, Marcão, esse deve estar comendo algumas lá no outro andar, Renato, Vitório, Vicente, Garcia (o chorão), Chico (Patropi), Tissot, Malaquias o goleiro, (mala) do Petrucci, Edgar – sócio do H´arros (convidado de honra), e a festa começava na Churrasqueira pegado ao Muro da Avenida N.S. de Lourdes em frente ao Shopping J. das Américas.

Aí o Marcão, descobriu o SBAC, grama natural, era outra coisa. E pra lá fomos nós.

E apareceram, outros tantos, Aldo, Big, Carioca (Márcio), Paulo Milico, Paulo Roberto (Severino), Barão, Davi, Tadeu goleiro, Hênio, Lindomar, Luisinho, Mazinho, Paulinho (horse), Marcelo Martignago, Nininha, Pinatti, Leo (Sangue), João (o tagarela), João Siqueira (o graveto), João (café), João Rocha (o Catatau), Ian, Anselmo, Ricardinho Tonet, Ricardo (dog), Heraldo (Aligatore), Márcio sobrinho Petrucci, Machado irmão do Petrucci (esse está jogando muito, no andar de cima), Pedalada mor, Michael, Airton ( locutor das Araucárias), Anderson, Álvaro, Gonçalo, Dinho, Aladin, Tcheco, Paulo Henrique (pantufa), João Catarina, Fábio II, Gabriel, Giovani, João Reis, Elvis, Gabriel, Odair, Vilmo, João Pedro, Marlos(Ceará).

3 – O Toninho tinha um coração maior do que o peito. Quando fazíamos churrasco, ele cortava em pedacinhos do tamanho de uma bocada. Já quando aparecia um pedinte ele fazia um sanduíche com o file inteiro, dava à ele juntamente com refrigerante.

Certa vez apareceu um cachorro todo machucado, ele pegou oi carro do Renato, levou ao veterinário fazer a cirurgia, e pagou do próprio bolso.

Nivaldo fazia o meio de campo, esperava o goleiro sair e concluía o gol.

O Eli era meu algoz (Petrucci), e sempre que ele queria me prejudicar, o Nogueira melhor amigo dele, me defendia. Depois fiquei sabendo que era por que eu era taxista (que não deveria estar no convívio do grupo).

Elói foi vendedor da Bombril, e fazia par gay com o Fernandez (Era uma figura única).

Ivo o médico (mão de vaca). O Joca foi apresentado como candidato a vereador, pelo Álvaro Dias. Então simulamos uma vaquinha para arrecadar fundos e ele disse que ia ao banheiro e desapareceu.

Fatos Pitorescos… Fatos acontecidos durante o tempo todo.

O Paulo Roberto, logo que entrou para o grupo foi apelidado pelo Toninho Contador, de Paulo Severino.

O Davi foi convidado pelo do Renato, aparecia de vez em quando. (Viajante).

Vitorino Marceneiro (Paraná)

Sobras de caixa era convertido em Eventos, na casa do Toninho, Vicente…

Jantares no Restaurante Mate Amargo.

No salão de festas do Colégio Bagozzi, quem abrilhantava era um cantor deficiente visual (desde menino).

Vitório – Diretor social

Nivaldo, Eterno Presidente (por aclamação).

Administrava com maestria e braços de ferro. Advertências verbais e punitivas, segundo Vicente e Toninho.

Toninho (Tesoureiro) Cobrava firme, mas também conciliava com quem estava em dificuldades financeiras. Briguento e violento no jogo. Certa vez partiu pra cima do Tissot (lutador de artes marciais), disso o (Nino) Toninho não sabia. Tissot deu um golpe de judô, aproveitando a força desferida num soco, levando ele à enfiar o bigodinho na areia.

Negão Fernandes dando uma de Juiz, contou de um até dez e deu vitória pro Tissot

Em outro episódio ele achou o Lindomar pela frente, que lhe deu uma porrada com os dois pés no peito dele (foi bonito de ver).

Segue Fatos pitorescos II

O Lori jogava muito, mas convivia com um problema. Tudo o que ele ganhava como corretor, a mulher dele gastava em carteados.

O Joca, Presidente do Sindicato do comércio na região Metropolitana de Curitiba – Na sede em Almirante Tamandaré, nos proporcionava festas majestosas.

Foi suplente de vereador, assumindo o cargo de vice-presidente pelo mandato de dois anos.

O Marcão foi o responsável pela migração ao SBAC, administrado pelo saudoso Miro.

Renato proporcionou uma festa na casa dele no Boa Vista (ao lado da linha férrea).

Petrucci apresentado pelo … em 1.991, na época era representante comercial, de auto peças e acessórios.

De 95 à 98, foi taxista, trabalhando 16 horas por dia, e à vezes ia direto do trabalho pro futebol.

Em 98 criamos a filial da empresa Deytona, em Curitiba.

Vicente fazia parte da turma do Banerindus antes da nossa brincadeira e sempre ¨ditando Catedra¨. Foi resgatado pelo nosso grupo, sempre exerceu sua liderança natural para o bem.

Garcia (o Chorão), bastava um contato mais acirrado que ele deitava e rolava, mais do que o Neymar.

Rui Pastre muito forte, mas sem muita habilidade.

Existia uma brincadeira de que a fusão do corpo dele e a cabeça do Nivaldo, daria um atleta perfeito.

O Luck, este é o mais antigo Pioneiro, desde o tempo da cancha do Hauer… declarado a ¨Honra de sócio-remido¨, pelo Davi, na condição de Presidente dos amigos de futebol.

Foi também o precursor do uso de famoso Kichute para a prática do futebol…Né Mazinho. Rsss.

Para finalizar; tenho uma História particular para relatar, a pedido do Luck:

Antes de eu ser transferido para Ponta Grossa em 1.981 pela Karto-Materiáis de escritório, eu jogava futebol de salão e sempre tinha bolas, tênis e chuteiras no fusca (era viajante fominha).

Participava com parentes, amigos da Igreja Luterana numa quadra de Convento do Cabral.

Em um destes sábados a bola da Igreja furou, então coloquei a minha em Campo.

No meio da brincadeira chega o Pastor e mandou parar tudo. Vê que eu sou sou ovelha perdida e me convoca para ceder o lugar…

Peguei minha bola e fui saindo. Pediu a outra, sem saber que ela não tinha condição de jogo, pediu insistentemente para eu voltar ao jogo. Justifiquei que não queria mais, que o sol estava muito quente e já estava cansado.

Joguei a bola dentro do fusca e nunca mais voltei lá.